quarta-feira, 4 de julho de 2018

SE VOCÊ NÃO SABE PARA ONDE QUER IR, QUALQUER VENTO SERVE


Muitas organizações não tem um objetivo definido, às vezes, até tem, mas não é conhecido pelos integrantes da mesma. Isto leva os colaboradores da organização a terem uma visão fragmentada do todo e consequentemente a muito desperdício de recursos humanos, financeiros, de tempo e de oportunidades pois cada um passa a priorizar os recursos de acordo com o que imagina está se querendo atingir. Frequentemente, aqueles que definem um objetivo não definem suas métricas para saber se a organização está na direção certa ou não. Um erro, não raro, é ficar mudando de objetivo, de rumo antes de se ter alcançado o anterior (naturalmente que em casos de disrupções do mercado, seja pelo surgimento de inovações, seja pela eclosão de uma crise, como aconteceu em 2008, se faz necessário uma guinada). Por tudo isso o primeiro passo de um planejamento estratégico é se formular o objetivo alinhado com as tendências de mercado, ou melhor, da sociedade usando a inteligência coletiva da organização.


terça-feira, 26 de junho de 2018

A COMUNICAÇÃO INTERNA É DEFICIENTE EM PRATICAMENTE QUASE TODAS ORGANIZAÇÕES.



É impressionante como as organizações padecem por não se comunicarem bem internamente. As causas são inúmeras indo desta a estrutura organizacional onde a informação é poder e alguns chefes ficam segurando o repasse de  informações para demonstrar quão importantes eles são,  passando pela falta de reuniões ou da existência de reuniões absolutamente incompetentes onde não se tem o objetivo definido, não tem pauta, não tem ata, não tem um plano de ação com responsáveis e prazos e quando tem, estes não são devidamente acompanhados e por ai vai. Nas empresas que tem uma área de comunicação, frequentemente, estas se voltam para comunicação externa e delegam para a área de RH a comunicação como se fosse um filho bastardo. O resultado disto é desmotivação, retrabalho,  desperdício de tempo, de dinheiro, de recursos humanos e de oportunidades. O que é intrigante é que mesmo investindo em ferramentas como jornalzinho interno, quadro de avisos físicos e virtuais, reuniões, tags e entre outras ferramentas a “rádio corredor” / “rádio peão” termina  preponderando e aqui vale o ditado que “quem conta um conto aumenta um ponto”. Uma organização cliente nossa ousou oficializar a “radio corredor” nomeando o “gestor da comunicação” de cada setor e quando se queria se agilizar o repasse de uma informação os gestores da comunicação de cada setor eram chamados e a eles repassados o que se queria (se quiséssemos agilizar ainda mais o processo bastava dizer isto é  “em off”). Criamos um aplicativo chamado “Think to Go” que possibilita a condução de uma reunião com brainstorming, votação, montagem de plano de ação, enquete, feedback para ajudar as empresas a tornarem suas reuniões mais eficientes e eficazes.  Faz sentido isso ?  

sexta-feira, 15 de junho de 2018

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ESTÁ MORRENDO ?


        Quando a Netflix decidiu realocar recursos para um canal de distribuição que estava começando a aparecer no início de 2000 ou quando as empresas de taxi estão revendo seus modelos de negócio sob a pressão do Uber atualmente, o que estas empresas estão fazendo ? Elas estão buscando novos modelos de negócio, procurando  tornar seus processos mais eficientes, viabilizando ofertas aprimoradas para seus clientes, descobrindo novas fontes de receitas, esquadrinhando formas de ampliar mercados e por ai vai. É justamente isto que o planejamento estratégico faz. 

       O que mudou foi a analise do ambiente quanto a previsibilidade, hostilidade e capacidade de influenciar o mercado, pois para cada  combinação destes vetores se faz necessário a aplicação de outra estratégia. Estratégia e o planejamento estratégico não estão morrendo, mas pelo contrário estão se tornando cada vez mais necessários neste mundo digital caracterizado por disrupções mais intensas e frequentes.