quinta-feira, 30 de abril de 2015

ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA SE PREOCUPAM COM A ESTRATÉGIA DOS CLIENTES E FREQÜENTEMENTE SE ESQUECEM DA SUA.


A criação de uma estratégia inovadora é fundamental para a diferenciação de qualquer organização neste mundo atual, cada vez mais competitivo e integrado com “opções mil” à disposição para quem quer e pode  ousar, inovar, competir e sair da zona de conforto.

O Planejamento Estratégico, que na sua essência consiste em definir aonde se quer chegar (ampliar o mercado, melhorar a rentabilidade, etc.), diagnosticar onde se está e como alavancar os objetivos traçados, é uma ferramenta poderosa se feito com a participação não só dos gestores, mas também de quem vai executá-lo. Com ele, fica mais fácil buscar soluções, montar um plano de ação compartilhado, com indicadores, prazos e responsáveis pelas ações. O processo participativo melhora a qualidade da formulação que junto com um acompanhamento sistemático resulta numa maior taxa de execução  do que foi planejado.

Os gestores dos escritórios de advocacia estão atormentados por perguntas do tipo:
· Como  conquistar mercado?
· Como encontrar soluções para os problemas do dia a dia?
· Como reter os talentos?
· Como implantar a meritocracia na organização?
· Como estimular os colaboradores a terem uma visão integrada da organização para pensarem como intrapreneurs? 
          Entre outras perguntas da governança corporativa.

Até os escritórios de advocacia que se preocupam com a estratégia dos clientes sem a visão fragmentada de pensar só na próxima causa, freqüentemente se esquecem de pensar na sua própria estratégia ou talvez pensem que para elas não é necessário, levando em muitos casos a um desgaste com seus integrantes e até entre os sócios. Esses desgastes internos representam um “luxo” caro em tempos de clientes cada vez mais preocupados com a relação custo/beneficio de seus investimentos, com a eficiência e a eficácia, com a conquista de novos clientes e novos mercados.

      Um formato de planejamento estratégico inovador é se dividir o planejamento estratégico em duas partes: o planejamento estratégico empresarial e o planejamento societário integrado. O planejamento estratégico empresarial, que precisa ir além da estratégia atual, da visão dos gestores, além da zona de conforto da organização, do modelo de negócio, vai levantar as tendências de mercado e suas oportunidades, definir objetivos mensuráveis, fazer um diagnóstico da situação atual interna e externamente e, por fim, montar um plano de ação que tire proveito da inteligência coletiva e que comprometa todos com os resultados. Já o planejamento estratégico societário integrado por sua vez é dividido no planejamento da sociedade e no dos sócios e passa por um roteiro semelhante ao empresarial. O diferencial é justamente a combinação dos três contextos (pessoal, societário e empresarial) que tem o potencial de gerar um salto quântico na formulação e posteriormente na execução do plano de ação que é um desafio para quase todas as organizações. Saber o que se quer e o que não se quer e como se quer atingir isto nos três níveis supramencionados é de grande importância para que os sócios comecem a trabalhar de forma mais produtiva no contexto pessoal e no da governança, passando a tirar mais proveitos de suas diferenças.

Os escritórios de advocacia que têm um privilegiado banco de cabeças (os chamados “brain tank”) precisam aprender a tirar mais proveito das diferenças dos seus integrantes e sócios, precisam entender que planejar é também criar. Enfim, precisam aprender a tirar mais proveito do que elas já têm dentro de casa para oferecer novos serviços alinhados com as tendências de mercado.





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